- Diga, moça, o que
você está sentindo?
- Pés inquietos, coração
palpitante, sorriso bobo no rosto, olhar perdido.
- Hm. Olha, querida, já
tenho o meu diagnóstico. Está preparada?
- Não sei, mas...
Diga.
- É paixão. É das
fortes.
- Oh, doutor, isso
tem cura?
- Cura, não. Mas tem
prognóstico.
- E qual é o
prognóstico?
- Sinto dizer,
querida, mas... É Ruim. Péssimo.
- Meu Deus. E agora,
há algo a ser feito?
- Se entregue de vez
à doença e tenha a mais feliz das mortes, querida. É o jeito.
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